PIB português cresce acima da média da União Europeia e da Zona Euro no segundo trimestre de 2017

Página criada: Quarta-feira, 11 Outubro 2017 15:54 GMT | Atualizada: Quarta-feira, 11 Outubro 2017 16:12 GMT
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Relatório do FMI: recuperação da economia portuguesa mantém percurso positivo
A economia portuguesa cresceu 2,9% em termos homólogos no segundo trimestre de 2016. O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou no 15 de setembro o relatório anual sobre a economia portuguesa no qual concluí que o aumento da produtividade e do crescimento potencial constituem os principais fatores para a redução das vulnerabilidades de médio prazo.
De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, o PIB português subiu 2,9% em termos homólogos no segundo trimestre de 2017. Em comparação com os restantes países da União Europeia, Portugal registou a sétima menor taxa de crescimento, ficando, no entanto, acima da média da União Europeia (2,3%) e da média na Zona Euro (2,4%).
Após esta publicação, o Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu em alta, pela segunda vez, o crescimento do PIB no segundo trimestre para 3% em termos homólogos.
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A taxa de variação anual do Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou para os 1,1% em agosto de 2017. O indicador de inflação subjacente (IPC excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 1,3%. O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que serve de comparação entre os diferentes países da União Europeia, registou uma variação homóloga de 1,3% em agosto. Este valor é inferior em 0,2 pp e em 0,4 pp ao registado na Zona Euro e na União Europeia, respetivamente.
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Quanto ao indicador de clima económico do INE, disponível até agosto, diminuiu contrariando a tendência crescente verificada desde dezembro de 2016. O Banco de Portugal publicou o indicador coincidente, que voltou a aumentar, mantendo a trajetória ascendente observada desde o quarto trimestre de 2016. A OCDE publicou os Indicadores Compósitos com os dados respeitantes ao mês de julho. Para Portugal, o índice registou em julho o valor de 101,4, correspondente a um crescimento face ao mês anterior, prosseguindo a trajetória ascendente que já dura desde dezembro de 2016.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou, no dia 15 de setembro, o relatório anual sobre a economia portuguesa no qual concluí que, aumentar a produtividade e o crescimento potencial continua a ser o fator determinante para a redução das vulnerabilidades de médio prazo. O relatório refere ainda que, as perspetivas de crescimento a curto prazo melhoraram consideravelmente à medida que a recuperação da economia portuguesa continua a ganhar impulso, marcada pela recuperação das exportações e do investimento, assim como pelo crescimento sustentado do consumo privado.

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